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O EVANGELHO E O PODER DE DEUS

“De um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus.” (Atos 3:8,9).

Bom dia!

A história universal registra vários discursos ricos e inspiradores, mas que exerceram impacto apenas no seu tempo. Na história, há pensadores extraordinários que não conseguiram, com suas filosofias, produzir mudanças sociais e subjetivas profundas.

Por outro lado, existem aqueles que deram fundamento para o mal com suas ideias. Em um discurso realizado em 6 de novembro de 1933, Hitler disse: “Quando um oponente declara ‘não passarei para seu lado’, eu calmamente respondo: seu filho já nos pertence. E você? Você passará. Seus descendentes, entretanto, agora estão no novo campo. Em pouco tempo eles não conhecerão nada além da nova comunidade.” (HITLER, citado por DeMAR, 2014).

Segundo os Evangelhos, Jesus iniciou seu ministério ensinando, pregando o Evangelho, curando os enfermos e expulsando os demônios: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4:23).

Lucas registra que Jesus, após confrontar o diabo no deserto, entrou em uma sinagoga, onde foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Após abri-lo, o Senhor leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” (Lucas 4:18,19).

Jesus autenticava sua mensagem demonstrando autoridade e poder em atos e palavras. Ele não somente falava com autoridade, mas exercia poder sobre os demônios, sobre as enfermidades e sobre a natureza.

Antes de subir para o Pai, Jesus ordenou seus discípulos que permanecem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lucas 24:49).

Ao enviá-los ao mundo, deu-lhes autoridade para agir em seu nome e poder para praticar os mesmos sinais e prodígios que ele havia praticado: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” (Marcos 16:17,18).

Ao curar o homem que havia nascido coxo e que esmolava à porta do Templo, os discípulos de Jesus começaram a agir na terra com autoridade e poder, a mesma autoridade que havia em Jesus. O Evangelho não prosperou apenas porque tem a mensagem mais importante que existe para a humanidade, nem por ser um elevado tratado de moralidade.

A pregação apostólica foi confirmada por demonstração de autoridade e poder sobre as doenças, sobre a morte e sobre os poderes do mal: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.” (1 Coríntios 2:4,5).

Diferentemente de Paulo, cuja mensagem era demonstração do Espírito e do poder, a mensagem de nossos dias está carregada de palavras persuasivas de sabedoria humana, de marketing, propaganda e entretenimento. Muito do homem, pouco de Deus.

Jesus não retirou de nós seu Espírito, nem cancelou a delegação de autoridade e poder dada a seus discípulos. O crescimento da incredulidade e o desprezo pelo Reino de Deus, dentre outras coisas, é que têm bloqueado a ação do Espírito e a marcha da Igreja no mundo na forma como os Apóstolos a viveram.

Precisamos retornar à prática das primeiras obras: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apocalipse 2:4,5).

REFERÊNCIA

DeMAR, Gary. Quem controla as escolas governa o mundo. Brasília: Editora Monergismo, 2014. Edição do Kindle.

Cel. Cícero Nunes

Cel. Cícero Nunes

Professor Estudo Bíblico

Cícero Nunes Moreira é casado com Cibele Mattiello da Rocha Moreira. Ordenado ao ministério sacerdotal há vinte e cinco anos, autor e Pastor na Igreja Evangélica Vida com com Cristo e capelão voluntário na Policia Militar de Minas Gerais com atuação, principalmente na Academia de Policia Militar e no Hospital da Policia Militar. Mestre em Ciências da Religião pela PUC Minas e Coronel do Quadro de Oficiais da Reserva. Autor do Livro Religião e Direitos Humanos na Policia Militar e Segue-me! Conectando-se ao Evangelho de Lucas.

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