“Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.” (Lucas 14:15-21).
Jesus estava presente em um banquete na casa de um fariseu e, um dos que estavam ali, ouvindo o Senhor, disse: “Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus”. (Lucas 14:15). Jesus, ao ouvi-lo, respondeu ao comentário contando a “Parábola da Grande Ceia”, na qual, certo homem deu uma grande ceia e convidou a muitos a participar.
Ao que tudo indica, as pessoas receberam o convite e o banquete foi preparado. Na hora da ceia, entretanto, eles começaram a apresentar desculpas para não comparecer, desprezando e desonrando o anfitrião: “Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.” (Lucas 14:18-20).
Em relação ao tempo em que Jesus contou essa parábola, não é preciso nenhum esforço para saber que houve imensas transformações em toda terra e costumes. Com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, somos capazes de fazer muito mais coisas ao mesmo tempo e de nos deslocar com rapidez. Existem, também, hoje em dia, muito mais distrações que consomem nosso tempo.
Eu fico impressionado com as justificativas, ou desculpas que as pessoas apresentam para não buscar a Deus, para não orar ou ler a Palavra. Ninguém tem tempo. Estamos todos muito ocupados. Alguém, ironizando a forma com a qual nos relacionamos com Deus, parodiava a oração e dizia: “Senhor, desculpai a nossa pressa”.
É comum, quando convidamos alguém para ir a um culto, ouvir: “Não tenho tempo”, “Qualquer hora eu vou”, “Tenho que ir ao banco resolver um problema”, “Tenho um compromisso hoje.” A verdade é que Deus não é prioridade. No que diz respeito ao chamado de Deus, somos livres para aceitar ou recusar o convite. Porém, quando o fazemos, estamos a selar nosso destino eterno.
Deus preparou o banquete e enviou seus servos para avisar aos convidados: “Venham, pois tudo já está preparado”. Se você permite um conselho: pare de dar desculpas e venha, pois, há lugar para à mesa. Foi Jesus mesmo quem disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30).