“Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.” (Atos 6:8).
O filósofo Mário Sérgio Cortella, que é um excelente frasista, escreveu na capa de um de seus livros a inquietante pergunta: “Se você não existisse, que falta faria?” Perguntar pela relevância da nossa vida e estimar seu impacto na vida dos outros é, de fato, inquietante.
Estevão, um dos setes diáconos em Jerusalém e o primeiro mártir cristão, cujo nome significa, literalmente, “coroado”, se não existisse, faria muita falta. Sua curta existência e seu brevíssimo testemunho têm inspirado milhões de cristãos em toda a história e marcaram profundamente uma pessoa, especificamente, um jovem e zeloso fariseu chamado Saulo.
A morte de Estevão mudou a história da Igreja, pois seu martírio deu início à primeira grande perseguição e fez com que os discípulos deixassem Jerusalém e começassem seu testemunho para os gentios.
Estevão foi escolhido pela comunidade de crentes como um dos sete que gozavam de boa reputação e eram cheios do Espírito Santo. Apesar de ter sido separado para servir as mesas e cuidar das viúvas pobres, ele tinha muito mais a contribuir.
Pelo que sabemos, Estevão não aprendeu diretamente com Jesus, nem conviveu com Ele, mas o poder de Deus estava nele e, por isso, Estevão realizava sinais e prodígios.
Olhando para o seu testemunho compreendemos o ensino de Jesus que disse que os sinais acompanhariam aos que cressem: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” (Mateus 16:17,18).
Coroado com o martírio, o testemunho de Estevão chegou até nós. Se não tivesse existido, ele faria muita falta. E você? Qual tem sido seu testemunho? Se seu testemunho não fosse dado, que falta faria? Qual a relevância de sua vida na terra? No Brasil? Em seu Estado? Em sua cidade? Em seu bairro? No meio de sua parentela? Em sua família? Se você não existisse, que falta faria?